Endoscopic endonasal resection of midline cranial base tumors / Ressecção endonasal endoscópica de tumores da linha média da base do crânio

Objective: The advent of the endoscope in transsphenoidal surgery has permitted to expand the indications of such approach also for the treatment of on tumors located in supra, para, retro and infrasellar regions, enabling the neurosurgeon to work under direct visual control in a minimally invasive way. Since 2004 we have started to use the extended endonasal transsphenoidal approach for a variety of lesions involving the midline skull base and, in particular, the suprasellar area, the cavernous sinus and the retroclival prepontine region.Methods: Over a 36-month period, sixty-four procedures have been performed. The series consisted of 29 males and 35 females, aged from 24 to 80 years (median 49.8 years). The mean follow-up was of 18 months (ranging from 3 to 36 months). Among the patients with midline lesions, who were 90.6 % of the total, seven patients had a pituitary adenoma, sixteen patients were affected by a craniopharyngioma, six patients had a suprasellar Rathke’s cleft cyst, seven subjects had a tuberculum sellae meningioma, four had an olfactory groove meningioma, and six a clival tumor. Other lesions of the midline skull base were, 1 chiasmatic astrocytoma, 1 neuroendocrine tumor, 4 post-traumatic cerebro-spinal fluid rhinorrhea, and one optic nerve glioma. Three other patients had anterior cranial base meningoencephaloceles. Results: Overall, gross total removal of the lesion was achieved in 30/49 tumoral lesions (61.2%); subtotal removal was achieved in 12/49 cases (24.5%). The three cases of meningoencephaloceles were all successfully treated. Among the patients with preoperative visual deficits, most of them fully recovered or improved and only two worsened in one eye. Major complications consisted in 2 deaths (one not directly related with the surgical procedure), 6 postoperative CSF leak (one complicated with bacterial meningitis), one ICA injury, and 6 cases of permanent diabetes insipidus. Conclusion: The extended...

Objetivos: O advento do endoscópio na cirurgia trans-esfenoidal permitiu a expansão das indicações deste procedimento também para o tratamento de tumores localizados na região supra-, para-, retro- e infraselar, eprmitindo ao neurocirurgião trabalhar sob controle visual direto em uma forma minimamente invasiva. Desde 2004, iniciamos o uso da abordagem trans-esfenoidal extendida para uma variedade de lesões envolvendo a linha média da base do cranio e , em particular, a região supra-selar, o seio cavernoso e a região pré-pontina retroclival. Métodos: Em um período de 36 meses, 64 procedimentos foram realizados. A série compreeende 29 pacientes do sexo masculino e e 35 do sexo feminino, com idade entre 24 e 80 anos, com média de 49,8 anos. O seguimento médio foi de 18 meses,, variando entre 3 e 36 meses. Dentre os apceintes com lesão da linha média, que consistiam em 90,6 % da amostra, 7 eram portadores de tumores de hipófise, 16 portadores de craniofaringiomas, 6 eram portadores de cistos supraselares da bolsa de Rathke , 7 com meningiomas do tubérculo da sela, 4 com meningiomas da fita olfativa e 6 com tumor clival. Outras lesões da linha média encontradas foram : um astrocitoma do quiasma óptico, um tumor neuro-endócrino, 4 fístulas liquóricas pós-traumáticas e um glioma do nervo óptico. Tres outros pacientes eram portadores de meningoencefaloceles frontais. Resultados: Remoção total das lesões tumorais foi obtida em 30/49 dos casos ( 61,2% ).; remoção subtotal em 12/49 dos casos ( 24,5 % ). Os tres casos de meningoencefaloceles foram tratados com sucesso. Entre os pacientes com deficit visual pré-operatório, a maioria teve recuperação completa ou melhorada e apenas dois apresentaram piora visual. Complicações maiores consistiram em morte em dois casos , um deles não diretamente relcionado com o procedimento cirúrgico. Seis casos de fistula liquórica, um deles complicado por meningite, um caso de lesão da carótida interna e seis casos de diabete...

Cistos de bolsa de Rathke: diagnóstico e tratamento / Rathke's pouch cysts: diagnosis and treatment

Estudamos retrospectivamente quatro pacientes com cisto de bolsa de Rathke. Chamamos a atençäo para a apresentaçäo clínica e para o tratamento destas lesões. Todos ocorreram em pacientes do sexo feminino. Os sintomas predominantes foram amenorréia, cefaléia e déficit visual. Revisamos várias séries publicadas de cistos de bolsa de Rathke. Concluimos que o tratamento cirúrgico é ainda a melhor conduta e que a via transesfenoidal é a abordagem mais indicada